Six sonnets Revista de literatura i traducció A Journal of Literature & Translation Revista de literatura y traducción Saltana
[Busque Amor novas artes...]
Luís Vaz de Camões
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.

Que dias há que n’alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei por quê.





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[Cupid seek new wiles...]
Translation by Philip Krummrich
Let Cupid seek new wiles, new trickery
to slay me, and new devilries devise;
he cannot take my hopes, in any wise,
for he can hardly take what’s not in me.

Behold what hopes sustain my misery!
How parlous my security, all lies!
I fear no more misfortune or surprise,
adrift in rough seas, ship lost utterly.

But though there can no longer be a smart
where there’s no hope, yet Cupid’s hiding there
a grief for me, that slays unseen and sly.

For days ago he laid upon my heart
a who knows what, that’s born who can say where,
comes who knows how, and hurts who can say why.





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[Goddess presiding over solitude...], Alcipe [Oh Love, if merely feared inconstancy...], Violante do Céu Introduction